O futuro da autenticação está mais próximo do que imaginamos — literalmente na palma da mão. Os tokens de segurança que utilizam FIDO2 via NFC tornaram possível eliminar senhas, mas o que realmente acontece durante essa troca “sem contato”?
Durante uma análise técnica, exploramos a comunicação entre um dispositivo NFC e um token físico FIDO2. Sem expor dados sensíveis, foi possível observar metadados que revelam como o processo de autenticação é estruturado — desde a identificação do dispositivo até as mensagens trocadas que confirmam a origem e validade da credencial.
O interessante é que mesmo sem descriptografar o conteúdo, os metadados permitem visualizar de onde parte a autenticação e como o handshake garante que apenas o dispositivo legítimo conclua o processo. Isso mostra a robustez do protocolo e a importância de sua implementação correta.
O experimento também reforça o quanto tecnologias sem fio, como o NFC, dependem de camadas seguras para impedir ataques de replay e relay. Analisar o tráfego entre token e leitor é como abrir uma janela para o funcionamento interno da segurança moderna.
# Captura inicial de comunicação NFC proxmark3> hf 14a sniff # Interpretação dos metadados analyze_fido2_session --metadata
Mesmo em um simples toque entre token e leitor, há um universo inteiro de dados e protocolos em ação. O estudo de metadados mostra que segurança não é apenas sigilo — é arquitetura, design e transparência.
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